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Refinação - resumo histórico

O início da atividade de Refinação em Portugal remonta a 1940, ano em que iniciou a sua atividade a refinaria da Sacor em Cabo Ruivo. Só 30 anos mais tarde, em 1970, é inaugurada a refinaria do Porto, sendo publicado um Despacho Ministerial em que se estabelece o plano petrolífero, incluindo a criação duma nova refinaria no sul do País, a expansão da refinaria do Porto e a criação da indústria petroquímica.

Nasceu assim a refinaria de Sines, que iniciou a sua laboração em 1978, e que é uma unidade industrial estratégica para a atividade económica do país.

Já em pleno Séc. XXI, e face à insuficiente produção de gasóleo para satisfazer a procura deste combustível a nível ibérico por parte da indústria de refinação da península, a Galp Energia decidiu modernizar e reequipar as suas refinarias por forma a maximizar a produção de gasóleo em detrimento do fuelóleo, e a aumentar a flexibilidade do seu aparelho refinador.

Através deste projeto estruturante, que se concluiu em 2013, que representou um investimento de 1,4 mil milhões de euros e implicou, por um lado, a modernização e adaptação de diversas unidades processuais das refinarias de Matosinhos e Sines e por outro, a construção de novas unidades que vieram maximizar a capacidade do aparelho refinador nacional, não só Portugal se tornou autossuficiente na produção de gasóleo, como passou de importador a exportador líquido deste combustível, com reflexos positivos ao nível da balança de pagamentos e na fatura energética nacional.

Para além dos benefícios económicos, este projeto acarretou vantagens ambientais quer a nível processual, com melhorias ambientais e maior eficiência energética nas refinarias, quer ao nível dos atributos dos combustíveis produzidos.

No final de 2020, a Galp decidiu concentrar as suas atividades de refinação no complexo de Sines e descontinuar as operações de refinação em Matosinhos a partir de janeiro de 2021.

Até 2030, a Galp pretende transformar a sua refinaria de Sines num green energy hub, melhorando a sua eficiência energética e reduzindo a sua pegada carbónica.