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Notícias das Associadas

17/12/2020

Grandes empresas de energia anunciam princípios para a transição energética

  • Oito empresas líderes do sector da Energia mundial desenvolveram em conjunto e acordaram diversos Princípios que constituem uma plataforma de colaboração para a transição energética.
  • Abordagem colaborativa conjunta é saudada pelos investidores que lideram a interação com empresas do sector através da Climate Action 100+.
  • Princípios sustentam aceleração coletiva da indústria em direção aos objetivos do Acordo de Paris, através da concretização de progressos na redução das emissões de GEE, no papel dos sumidouros de carbono, e na importância da transparência e do alinhamento sobre as alterações climáticas com as associações setoriais.
  • A partir desta colaboração, as empresas pretendem promover uma maior consistência e transparência no reporte das emissões de gases com efeito de estufa, bem como na medição das emissões que possam ocorrer em diferentes pontos da cadeia de valor. 

A Galp e outras sete das principais empresas mundiais de energia – a bp, a Eni, a Equinor, a Occidental, a Repsol, a Royal Dutch Shell e a Total – anunciaram hoje que acordaram aplicar seis Princípios de Transição Energética à medida que desempenham os seus papéis neste desafio. Os seis Princípios, acordados e assumidos pelas companhias, são:

1. Apoio público aos objetivos do Acordo de Paris: apoiar publicamente os objetivos do Acordo de Paris, incluindo a cooperação internacional como veículo para assegurar que estes objetivos possam ser alcançados com os menores custos globais para a economia.

2. Descarbonização da indústria: de acordo com a estratégia, ambições e objetivos individuais de cada empresa, trabalhar para reduzir as emissões das suas próprias operações e esforçarem-se por reduzir as emissões resultantes do consumo da energia, em conjunto com os seus clientes e com a sociedade. As empresas podem medir as suas contribuições com recurso à intensidade carbónica e/ou a métricas absolutas em diferentes pontos da cadeia de valor, conforme determinado pela sua abordagem.

3. Colaboração do sistema energético: colaborar com os stakeholders, incluindo os consumidores de energia, investidores e governos para desenvolver e promover abordagens que contribuam para a redução de emissões resultantes da utilização de energia, apoiando os países em que operam a cumprirem as suas Contribuições Determinadas a Nível Nacional (CND) para alcançarem os objetivos do Acordo de Paris.

4. Desenvolvimento de sumidouros de carbono: continuar a apoiar e promover o desenvolvimento de sumidouros de emissões, tais como as tecnologias de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e os sumidouros naturais.

5. Transparência: divulgar informação relacionada com os riscos e oportunidades decorrentes das alterações climáticas de forma consistente com os objetivos das recomendações do Grupo de Trabalho sobre o Reporte Financeiro relacionado com o Clima (TCFD).

6. Indústria e associações setoriais: divulgar informação sobre a sua participação nos principais fóruns e associações de indústria e o seu alinhamento com as principais posições e políticas de defesa do clima das empresas.

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