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Notícias das Associadas

24/03/2022

Fundação Cepsa distribui mais de 64 mil euros por cinco instituições nacionais

Nestes prémios participam entidades sociais de Arganil, Bragança, Cascais, Setúbal e Lisboa.
Desde a sua primeira convocatória, os Prémios de Valor Social atribuíram cerca de 4 milhões de euros para a promoção de 424 projetos sociais no mundo inteiro.

A Fundação Cepsa concluiu no dia 23 de março de 2022, a entrega dos seus Prémios de Valor Social, que todos os anos distinguem diferentes projetos sociais que promovem a inclusão e qualidade de vida de pessoas ou grupos menos favorecidos. Nesta 17ª edição do programa, foi decidido alargar o foco de ação a iniciativas sustentáveis que contribuam para a transição ecológica, valorizando entre outros aspetos, a promoção de energias renováveis, a eficiência energética, a mobilidade de baixas emissões, a proteção da biodiversidade ou a sensibilização ambiental.

Assim, foram premiadas cinco Instituições portuguesas, de vários pontos do país, que receberam mais de 64 mil euros, divididos pelas instituições vencedoras, de forma a apoiar os diferentes programas que desenvolvem.

Balanço anual

Em 2021, a Fundação Cepsa atribuiu quase 2,7 milhões de euros para a promoção de 158 iniciativas, enquadradas nas suas três linhas estratégicas de ação: apoio social, científico-educativo e ambiente.   Desta forma, graças à colaboração com 167 entidades do Terceiro Setor, a Fundação Cepsa conseguiu melhorar a qualidade de vida de mais de 465.000 pessoas.

Para isso, o empenho dos profissionais da Cepsa tem sido fundamental, como doadores em diferentes ações promovidas pela fundação ao longo do ano, e como voluntários nas iniciativas promovidas pelo programa de voluntariado corporativo Voluntas.  Em 2021, cerca de 300 voluntários da Cepsa participaram em algumas das iniciativas promovidas através deste programa de voluntariado corporativo.

O presidente da Cepsa Portuguesa, José Aramburu, assumiu “estar impressionado com o trabalho que realizado pelas várias associações. Recorde-se que a Cepsa tem um compromisso para com as comunidades em que está inserida e participa ativamente no apoio a projetos de ação social. Por isso este ano, a Fundação Cepsa decidiu, para além de reconhecer e promover diferentes projetos sociais que promovam a inclusão e a qualidade de vida de pessoas ou grupos mais desfavorecidos, ampliar também o foco de atuação para iniciativas sustentáveis que contribuam para a transição energética”.

Cláudia Soares-Mendes, Diretora de Marketing e Comunicação, destacou que “este ano recebemos, em Portugal, 60 candidaturas, sendo que 5 delas foram premiadas pelo jurado. No total, são 70 as instituições contempladas em Portugal, desde o início desta iniciativa, num montante global de apoios que caminha para 1 milhão de euros, e estes números são um êxito para o papel social da Cepsa e uma motivação para prosseguirmos o nosso trabalho neste campo”.

Este é o caso do projeto Aldeias Pedagógicas, da Associação de Desportos de Aventura, Juventude e Ambiente (AZIMUTE). A intervenção tem como objetivo combater o isolamento e a solidão das pessoas mais velhas de 6 aldeias do distrito de Bragança, criar atividades e dinâmicas que envolvam os idosos e as suas famílias e/ou comunidade de forma presencial ou recorrendo a novas tecnologias, e promover o envelhecimento ativo e positivo em comunidade.

Um novo espaço CADin Setúbal, da Associação Neurodesenvolvimento e Inclusão CADIn, é outro dos premiados. Vai permitir a abertura de um novo espaço para esta entidade, com mais gabinetes que permitam aos seus profissionais atenderem mais utentes, respondendo assim a uma necessidade urgente.

Foi igualmente distinguido o projeto EntreGerações, promovido pela Associação Florestal de Portugal (FORESTIS). Esta iniciativa visa fomentar a aproximação dos proprietários florestais, na sua maioria idosos, aos jovens em áreas onde impera a pequena propriedade e consideradas zonas desfavorecidas. Foram selecionadas duas áreas de intervenção para este projeto: Concelho de Arganil e Concelho de Terras de Bouro, devido às suas características socioeconómicas e ao tipo de proprietários florestais presentes nestes concelhos.

O projeto Escola Joyeux, da Associação Vila com Vida (VilacomVida), é dirigido a pessoas com dificuldades intelectuais e do desenvolvimento (DID), para que os jovens com potencial para uma vida autónoma não fiquem parados, institucionalizados ou em casa e desperdicem os seus talentos. Tendo em vista a sua integração no mercado de trabalho, o projeto assenta num plano de formação da escola Joyeux em Portugal aplicado em contexto de trabalho (vão abrir dois cafés em 2022, em Lisboa e em Cascais, implementados pela VilacomVida). O referencial de formação irá preparar os colaboradores Joyeux para 4 funções: Barista, Empregado de mesa, Caixa, Cozinha.

Já o projeto NEAR - NEwly ARrived in a common home, promovido pela Ação e Integração para o Desenvolvimento Global (AIDGLOBAL), propõe testar um modelo e uma metodologia para fomentar e facilitar a orientação social de pessoas imigrantes, no período inicial da sua chegada e inclusão nas comunidades locais de acolhimento. As ações do projeto visam desenvolver um caminho de reforço progressivo do sentimento de pertença ao novo contexto social e à nova comunidade local em que os imigrantes serão incluídos à sua chegada.

O painel de jurados que elegeu estes cinco projetos portugueses foi liderado por Conceição Zagalo (Presidente do Conselho Consultivo do GRACE, Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) e teve ainda como júris cinco elementos da Cepsa Portuguesa.

A nível nacional, a Fundación Cepsa recebeu este ano 60 candidaturas no total. Para esta nova edição, manteve a dotação excecional de 500 mil euros para distribuir entre os projetos vencedores de Portugal, Espanha, Colômbia e Brasil. Os Prémios ao Valor Social foram criados em 2005, com o intuito de reconhecer e promover a atividade social de diferentes entidades que trabalham para melhorar a qualidade de vida de grupos muito diversos: pessoas em situação de vulnerabilidade social, desempregados, doentes, pessoas com diversidade funcional, grupos étnicos, infância, jovens e adolescentes, idosos ou vítimas de violência de género, entre outros.

Nos últimos 16 anos, estes prémios já permitiram desenvolver 385 projetos, que permitiram melhorar a qualidade de vida a cerca de 60 mil pessoas. Só em 2021, a Fundação Cepsa concedeu 485.600 euros às entidades vencedoras de Portugal, Espanha, Colômbia e Brasil.